A síndrome da fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Junto com a dor, a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais.
Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas. De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres. Não se sabe a razão porque isto acontece.
Não parece haver uma relação com hormônios, pois a fibromialgia afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa. Talvez os critérios utilizados hoje no diagnóstico da FM tendam a incluir mais mulheres. A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre os 30 e 60 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes.
O diagnóstico da fibromialgia é clínico, isto é, não se necessitam de exames para comprovar que ela está presente. Se o médico fizer uma boa entrevista clínica, pode fazer o diagnóstico de fibromialgia na primeira consulta e descartar outros problemas.
O que se entende é que as pessoas que têm essa síndrome elas têm em comum um grande desgaste do sistema nervoso simpático (um esgotamento, um cansaço e fadiga do sistema de luta do corpo) fazendo com que o corpo passe a entender qualquer estímulo para os nervos como dor. Isso faz com que não se tenha uma causa única e específica.
Em geral a associação de problemas que afetam o SNA e o sistema hormonal tais como problemas físicos (traumas, quedas, acidentes de carro), doenças que já teve tais como infecções e problemas emocionais que não foram bem entendidos ou superados ao se somar esses problemas o corpo costuma responder de uma forma padrão por meio de deixar os 11 pontos musculares com uma dor a pressão ao toque do fisioterapeuta, mais um sintoma visceral e outros sintomas já descritos. Uma condição de saúde que envolve um constante cuidado.
O tratamento osteopático associada a fibromialgia irá requerer um grande esforço do profissional e do paciente para que os resultados tenham uma boa consistência. Um primeiro passo importante é buscar as partes do corpo que tenham disfunção, ou seja, que não estão se movimentando bem e “informando” ao sistema nervoso que tem algum problema ali.
Esse “excesso” de informações recebidas pelo sistema nervoso irá fazer com que o corpo ative o sistema de “luta ou fuga” e promoverá alterações no humor e irá retroalimentar a dor. Por isso a importância de estar sempre fazendo essa “limpeza” das disfunções mecânicas.
Outro aspecto será buscar melhorar a alimentação para que possa ser feita uma diminuição da ativação neural por meio do intestino que contém muitos nervos e poderá também levar a esse excesso de estímulo. A terceira via de tratamento consiste em melhora de aspectos psicológicos e formas mais adequadas de diminuição e controle do estresse mental.
A síndrome fibromiálgica é desafiadora para qualquer profissional.