O Tratamento Osteopático Das Artroses

As artroses são o desgaste das articulações.

Não necessariamente ela é uma doença grave ou específica. Raramente uma artrose é uma causa da dor. Raramente.

Por mais que te falem, já foi verificado que a maioria de nós tem algum grau de artrose (desgaste) em alguma parte da coluna ou dos braços e pernas e, na grande maioria dos casos, ele é assintomático.

Ou seja, não produz grandes sintomas. Mas, quando uma artrose pode gerar dor? Ela vai gerar a famosa dor do frio. Ou quando a articulação dói quando vai chover.

Por incrível que pareça, isso realmente pode ocorrer. Quando esse desgaste é muito grave, ou seja, alterou muito as articulações ela pode, aí sim, em um pequeno grupo de pessoas, gerar dores crônicas e dificuldade de movimentação.

Nesses casos, é comum algumas alterações bem importantes das mãos, joelhos e da própria coluna.  Os famosos “bicos de papagaio” são porções ósseas que ocorrem devido ao processo de artrose.

Contudo, são muitos raros os casos em que se precisa operar ou fazer algum tratamento mais “invasivo”. Para um osteopata, a artrose pode vir de uma falha de movimento.

Um ponto do corpo para de se mover e outro ponto do corpo precisa compensar. Esse ponto de compensação acaba degenerando pelo excesso de movimento.

Uma das formas de prevenirmos é nas consultas com osteopatas que vão corrigir esses pontos de pouca mobilidade.

O tratamento, em geral, não visa tratar a artrose por si só, mas de melhorar a condição do corpo para que essa artrose não gere dor nem perda de movimentos.

Se existe uma artrose, pode existir um processo inflamatório associado a essa artrose, e isso pode ser a causa da sua dor.

Essa pode ser uma dor associada a um movimento específico ou ela pode ser uma dor mais constante na manutenção de postura sentada ou em pé, por exemplo.

O grande desafio para um osteopata, por isso que a experiência é fundamental nesses casos, é encontrar o ponto que está movimentando menos.

E esse ponto, normalmente é assintomático, ou seja, não apresenta dor nele.

Por vezes quando vamos tocar nesses pontos com pouca mobilidade o paciente estranha e fala que ali não tem dor.

Aí vale a explicação: vamos tratar onde estão a falha do movimento, e não necessariamente onde está a dor.

Aí vamos mobilizar, manipular, alongar o que seja preciso de forma manual e sem medicação para melhorar esses movimentos.

Quando esse movimento melhora, naturalmente a área que estava sobrecarregada com os movimentos ela passa a diminuir a dor e a inflamação.

É como um barco com 6 remadores, se um parar de remar, todos vão ter que remar a mais para compensar. E a dor vai aparecer em quem está remando mais, e não em quem está remando menos.

E, muitos tratamentos são focados em quem está remando, fazendo medidas analgésicas (gelo, medicação etc) e não focam em descobrir quem não está remando e colocar ele para remar de novo.

Você não concorda que, naturalmente, quando quem não está remando começar a remar vai tudo se ajustando? Pois é, vamos encontrar quem não está contribuindo aí no seu barco?

Siga para mais informações.

Um abraço.

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